sábado, 9 de outubro de 2010

Casarão colonial

André Caixeta Colen

Abre a janela,
deixa a brisa entrar.
Aquela que renova a esperança.
Deixando tudo, simplesmente, bom.

Não dê as costas à paisagem,
sinta a cor bela do dia.
Prove da terra, do ar, do fogo que arde,
apenas sinta e seja.

Liberta-te de paradigmas,
enlouqueça simplesmente.
Seja o que quer ser,
mas — te peço — não fecha a janela.

Escancara-te para a vida,
deixe-a entrar e só ser.
Veja a paisagem que te convida,
sinta a vida que te invade.

Abre a janela,
olha para baixo.
Vê-me lá, dê-me teu sorriso.
A vida é simples como o abrir desta janela.

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